A Amazon tem desempenhado um papel ativo na persuasão de seus colaboradores para que retornem aos escritórios, delineando uma abordagem que busca fomentar a colaboração e a inovação por meio da presença física.
Mandato de Três Dias por Semana
Em fevereiro, o CEO Andy Jassy anunciou uma política mandatória: os funcionários devem retomar o trabalho nos escritórios por, no mínimo, três dias por semana, a partir de maio. Jassy enfatizou que a interação presencial simplifica e aprimora a colaboração e a inovação.
Consequências da Ausência
A resistência à política foi evidente, com uma parcela significativa dos funcionários optando por não aderir às diretrizes.
Em agosto, a Amazon emitiu um comunicado, alertando que a falta de presença regular acarretaria consequências. Colaboradores ausentes por menos de três dias semanais veriam suas oportunidades de promoção sujeitas a aprovação adicional.
Cenário Global Pós-Covid e Posicionamento Empresarial
A pandemia da Covid-19 provocou mudanças nas dinâmicas globais de trabalho, com muitos defendendo o modelo remoto.
Entretanto, empresas como a Amazon argumentam que a interação no ambiente de trabalho é fundamental.
Resistência e Ações de Outras Empresas
Em maio, funcionários da Amazon em Seattle protestaram contra a política de retorno, alguns meses após a empresa anunciar a dispensa de 27 mil trabalhadores.
Outras corporações, como o Google e a Zoom, adotaram estratégias semelhantes, alertando sobre possíveis impactos na avaliação de desempenho e remuneração para aqueles que resistem ao trabalho presencial.
Curiosidade na História
Durante o protesto em Seattle, um grupo de funcionários vestiu camisetas com uma citação peculiar de Jeff Bezos, fundador da Amazon:
“Você não pode criar uma cultura de camaradagem em espaços virtuais”. Essa escolha inusitada de citação destacou a divergência de visões sobre o trabalho remoto.