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Auxilio Brasil de R$600 será pago apenas a esse grupo; veja quem recebe

Auxilio Brasil de R$600

Auxilio Brasil de R$600 será pago apenas a esse grupo; veja quem recebe

Após sucessivos atrasos, o parecer textual esperado do governo federal para o crescimento do Auxílio Brasil será apresentado formalmente hoje (quarta-feira) (29) na Assembleia Nacional.

O plano original era entregar os documentos na segunda-feira (27). Pouco depois, a projeção mudou para terça-feira (28), mas nada aconteceu.

O parlamentar responsável por apresentar o parecer naquele momento é o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Ele é o relator de um projeto que aumenta R$ 200 para o Auxílio Brasil. Ele já disse que é a favor desta proposta. Espera-se, portanto, que apresente um texto alinhado com a linha indicada pelo Governo.

Quais são as formas? O plano do Palácio do Planalto é criar uma espécie de auxílio emergencial temporário para os usuários do Auxílio Brasil. Atualmente, cada um dos mais de 18 milhões de cidadãos participantes do programa recebe pelo menos 400 reais por mês. Após ativar o suplemento, todos poderiam receber R$ 600.

Segundo informações de bastidores divulgadas pela mídia nos últimos dias, o governo federal deve dizer que os R$ 200 adicionais só serão pagos até o final do ano.

Aliás, a lei eleitoral não impediu que o valor pago pelo Auxílio Brasil aumentasse, mesmo considerando que estamos em ano de eleições presidenciais.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apenas proíbe a criação de novos programas sociais. Assim, a opinião de Bezerra sobre o aumento poderia ter sido adotada sem colocar em risco a candidatura do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

Período de calamidade

Há uma carta sobre a mesa no governo federal. O nome da carta é o período de calamidade publica. É um dispositivo que permitirá por algum tempo deixar de existir problemas com a lei eleitoral.

Ao lançar um período de calamidade pública, o governo federal não teria mais que obedecer à lei eleitoral no momento em que o aparelho foi colocado em operação. Dessa forma, eles poderiam pagar facilmente aos caminhoneiros um cupom de R$ 1.000.

Além disso, um período de desastre também permitiria ao governo gastar mais do que o teto de gastos públicos permite.

Também lhes daria mais liberdade para agregar valor a programas já existentes, como o Auxílio Brasil e o cupom nacional de gás.

Quem recebe o Auxílio Brasil?

Existem três maneiras de obter o Brasil:

  • Quem já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente
  • Quem está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva
  • Quem não está no CadÚnico: é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber

O benefício é destinado a famílias que vivem em extrema pobreza. As famílias em situação de pobreza também podem receber, desde que tenham entre seus membros mulheres grávidas ou menores de 21 anos.

Famílias em extrema pobreza são aquelas cuja renda familiar mensal per capita é de até 105 R. Pessoas em situação de pobreza têm uma renda familiar mensal per capita entre 105,01 a 210 Reais.

Como consultar se estou no Auxílio Brasil?

Por telefone

  • O beneficiário pode ligar no telefone 121, do Ministério da Cidadania;
  • Além disso, o beneficiário também pode ligar para a Central de Atendimento da Caixa no 111.

Por aplicativos

  • Pelo aplicativo Auxílio Brasil (disponível para download gratuitamente para Android iOS);
  • Pelo aplicativo Caixa Tem (disponível para download gratuitamente para Android e iOS).

Auxílio para caminhoneiro

A questão é que o governo federal não pretende apenas agregar valor aos atuais programas de assistência social. Segundo informações dos bastidores, o Planalto também quer criar um novo projeto social em pleno ano eleitoral.

Trata-se, portanto, de um voucher para caminhoneiros. A ajuda mensal seria paga entre julho e dezembro e seria de 1.000 reais para pagamento. Dessa forma, cada trabalhador receberia 6.000 ao final do ano.

O governo afirma que pode liberá-lo para o público, argumentando que é necessário ajudar os trabalhadores que sofrem com os sucessivos aumentos dos preços do diesel e outros combustíveis.