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Bolsa Família 2023 – Liberada lista de famílias que deverão receber o aumento

Bolsa Família 2023

Bolsa Família 2023 – Liberada lista de famílias que deverão receber o aumento

O novo programa Bolsa Família, que só começa a pagar em março, pagará R$ 150 a mais para famílias com filhos menores de 6 anos.

Obviamente, as parcelas adicionais serão limitadas a dois filhos cadastrados, então as famílias poderão receber entre R$ 600 e R$ 900 por mês.

  • Famílias sem crianças: R$ 600 por mês;
  • Famílias com crianças com MAIS de 6 anos de idade: R$ 600 por mês;
  • Famílias com, pelo menos, uma criança com até 6 anos de idade: R$ 750 por mês;
  • Famílias com, pelo menos, duas crianças com até 6 anos de idade: R$ 900 por mês.

Portanto, vale ressaltar que mesmo havendo mais dependentes na família, apenas dois filhos podem ser cadastrados, sendo que ambos devem ter menos de 6 anos. Caso contrário, a família não terá direito ao recebimento das parcelas adicionais.

Porém, vale ressaltar que esse limite ainda não foi determinado, pois o novo Bolsa Família ainda está em elaboração e só deve ser apresentado à Assembleia Nacional em fevereiro com as novas regras.

“A perspectiva é, a partir de agora, ter a família como centro das políticas que têm como âncora o Novo Bolsa Família, a transferência de renda. Uma das preocupações é com a criança nessa fase de formação. A previsão é que a gente possa já em fevereiro trabalhar as condições de atualizar o Cadastro Único para que, a partir de março, o pagamento já seja acrescido dos R$ 150 por criança de zero a seis anos”, afirmou o ministro Wellington Dias, do MDS.

Pente fino do Cadastro Único (CadÚnico)

O Ministério do Desenvolvimento Social tem trabalhado fortemente para atualizar o CadÚnico antes de começar a pagar novos benefícios, incluindo parcelas adicionais. Esse banco de dados armazena informações importantes sobre os domicílios cadastrados e define a quais programas sociais esses domicílios têm direito.

Essa atualização de dados se faz necessária uma vez que o CadÚnico registrou um aumento significativo de cadastros de pessoas solteiras entre setembro de 2021 e agosto de 2022.

Em apenas 11 meses, cerca de 5 milhões de pessoas se inscreveram na categoria, voltada para residências unipessoais. O crescimento vertiginoso chamou a atenção da equipe de transição do governo Lula, que enfrentou o problema do início ao fim.

Desde janeiro, o pente-fino encontrou cerca de 10 milhões de domicílios com dados incompletos. Além disso, 2,5 milhões de famílias estiveram envolvidas em cadastros fraudulentos no CadÚnico. Aparentemente, as famílias se cadastraram duas vezes e um dos beneficiários disse que morava sozinho.

Agora, o MDS tem tentado lidar com a situação. “Começaremos com 2,5 milhões de famílias com maiores indícios de problemas, depois vamos para até 10 milhões para completar informações que faltam nos cadastros. Estamos cruzando os dados para começar o recadastramento em fevereiro”, disse Dias após a cerimônia de posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O Busca Ativa do Bolsa Família

Ao contrário do pente-fino, o MDS pretende criar o Bolsa Família Busca Ativa para encontrar famílias em situação socioeconômica desfavorecida, mas não contempladas pelos programas sociais do governo. “Vamos colocar na prioridade, já neste primeiro momento, deste trabalho integrado, uma busca ativa em cada canto do Brasil, para que a gente possa trazer para o cadastro as pessoas que têm o direito e não tiveram a oportunidade de receber”, disse o ministro do MDS no seu discurso de posse.

Dessa forma, com a saída de famílias com cadastro irregular, o Bolsa Família pode chegar às famílias que realmente precisam. “De um lado, temos a entrada de quem está fora e tem o direito ao programa; do outro lado, a saída de quem estiver irregular. Sempre com o foco em garantir de forma muito cuidadosa, para termos todo o cuidado com os que mais precisam”, afirmou o ministro Wellington Dias, defendendo a reformulação do CadÚnico.