A polêmica sobre a continuidade do benefício do Bolsa Família para quem mora sozinho vem gerando muitas dúvidas e incertezas. Por isso, reunimos todas as informações atualizadas sobre o assunto para esclarecer as principais perguntas e trazer mais clareza aos interessados.
De acordo com o Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o objetivo da revisão é verificar cerca de 10 milhões de cadastros, dos quais 2,5 milhões apresentam fortes indícios de irregularidade.
No final de 2022, o aumento no número de famílias registradas como unipessoais no Cadastro Único causou suspeitas. Em um período de aproximadamente um ano, entre outubro de 2021 e o final de 2022, a porcentagem de famílias formadas por apenas uma pessoa no Cadastro Único passou de 15% para 26%.
Devido à ignorância de algumas regras do Bolsa Família durante o governo Bolsonaro, com o Auxílio Brasil, onde todas as famílias passaram a receber o mesmo valor independentemente do número de pessoas, existe a suspeita de que muitas famílias se cadastraram como duas unidades separadas para receber dois benefícios por residência.
É fundamental destacar que qualquer família que não atenda aos critérios do programa social pode ser retirada do benefício. Esta possibilidade não é exclusiva para famílias unipessoais. No entanto, pode haver uma maior incidência de fraude neste grupo, mas somente será possível confirmar isso com certeza após a conclusão da análise.
As famílias podem ser excluídas do programa social principalmente em função da renda mensal. Apenas aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social têm direito ao Bolsa Família.
Para receber o Bolsa Família, a família precisa atender a alguns critérios, como: ter renda per capita de até R$210 por mês, ter crianças ou adolescentes em idade escolar e ser inscrita em um Cadastro Único.
Na situação de pobreza, também é avaliado se a família possui, pelo menos, uma pessoa com menos de 21 anos, uma gestante ou uma mulher em fase de amamentação.