Nos últimos dias, tem circulado nas redes sociais a notícia de que a Caixa Econômica Federal irá começar a cobrar taxas nas transações realizadas através do Pix, o que tem gerado preocupação entre os clientes do banco público.
Diante desse contexto, nesta segunda-feira (19), a Caixa emitiu um comunicado esclarecendo que não irá cobrar tarifas nas transações Pix para seus clientes pessoa física, assim como para microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família.
Taxação do Pix na Caixa
Além disso, a Caixa Econômica Federal reforçou que a partir do dia 19 de julho irá começar a cobrar taxas exclusivamente dos clientes pessoa jurídica, uma prática já adotada por outras instituições financeiras e prevista pelo Arranjo Pix desde novembro de 2020, conforme a Resolução BCB n.º 30/2020.
A instituição reafirmou seu compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em produtos e serviços.
A Caixa ressaltou que as taxas praticadas estão entre as mais baixas do mercado e podem ser consultadas nos sites da própria instituição e também do Banco Central.
Taxas já são praticadas
É importante ressaltar que a Caixa Econômica Federal é o último banco tradicional a implementar a taxação nas transações via Pix para pessoas jurídicas, uma vez que os demais bancos já vinham cobrando essa taxa. Veja abaixo os valores praticados por alguns deles:
- Banco do Brasil: 0,99% sobre o valor das transações (entre R$ 1 e R$ 10 por Pix);
- Bradesco: 1,4% sobre o valor das transações (entre R$ 0,90 e R$ 9 por Pix);
- Itaú: 1,45% sobre o valor das transações (entre R$ 1,75 e R$ 9,6);
- Santander: 1,4% sobre o valor da transação (entre R$ 0,50 e R$ 10).
Por outro lado, bancos digitais e fintechs como Nubank, Banco Inter e C6 Bank ainda não cobram taxas pelo uso do Pix.
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O assunto em questão diz respeito à implementação da taxação nas transações via Pix por parte da Caixa Econômica Federal, especialmente para pessoas jurídicas.
Essa medida gerou um certo impacto e preocupação entre os clientes do banco público.
A Caixa, ao adotar essa taxa, segue uma tendência já estabelecida pelos demais bancos tradicionais. Diversas instituições financeiras, como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, já estavam cobrando tarifas nas transações Pix para pessoas jurídicas.
Os valores dessas taxas variam de acordo com cada banco, como mencionado anteriormente.
É válido ressaltar que, até o momento, bancos digitais e fintechs, como Nubank, Banco Inter e C6 Bank, ainda não estão cobrando taxas pelo uso do Pix, oferecendo essa opção de transferência gratuita para seus clientes.
A cobrança de taxas no Pix para pessoas jurídicas é uma forma de as instituições financeiras buscarem equilíbrio e rentabilidade na oferta desse serviço, já que o Pix se tornou uma alternativa amplamente utilizada para transações financeiras.
Cabe destacar que o Pix continua sendo uma opção ágil, segura e conveniente para realizar transferências e pagamentos, mesmo com a implementação dessas tarifas.
É sempre importante que os usuários estejam atualizados sobre as políticas e taxas de cada instituição financeira em relação ao Pix, assim como pesquisar e comparar as opções disponíveis, a fim de escolher a que melhor se adequa às suas necessidades e preferências.