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Consignado do Auxílio: Beneficiário precisa considerar risco de bloqueio do beneficio

Consignado do Auxílio

Consignado do Auxílio: Beneficiário precisa considerar risco de bloqueio do beneficio

Mais de 60 instituições financeiras já estão prontas para oferecer o empréstimo aos usuários do programa Auxílio Brasil. Antes mesmo do início do processo de solicitação, o governo federal já vinha enfatizando que a decisão de solicitar o crédito era de cada usuário.

Nesse sentido, os cidadãos precisam considerar todas as possibilidades, inclusive de serem bloqueados no programa.

O consignado Auxílio Brasil funcionará como crédito descontado diretamente na fonte. No bom português, o cidadão recebe o dinheiro que pede e depois precisa quitar a dívida por meio de um desconto automático na parcela do benefício. Então não tem como não pagar o valor porque as emissões acontecem por meio de descontos.

Cidadão deve considerar a possibilidade de bloqueio do benefício

De qualquer forma, os cidadãos precisam considerar a possibilidade de serem blindados pelo Auxílio Brasil. Quando isso acontece, os usuários saem do projeto e não recebem mais nada nos próximos meses. Se a dívida dele não acabar no exato momento do corte, o banco consignado não terá mais nenhuma parcela para oferecer o desconto.

Na semana passada, o Ministério da Cidadania regulamentou o texto para a criação da carga Auxílio Brasil. No documento, o governo deixou claro que os cidadãos que ainda não conseguiram quitar suas dívidas teriam que fazer as mensalidades do próprio bolso enquanto os benefícios fossem bloqueados. Se você não puder pagar, o interesse pode virar uma bola de neve.

Observe que bloqueios e cancelamentos do Auxílio Brasil não são incomuns. Todo mês, a Dataprev analisa as contas dos usuários do plano e decide quem pode continuar recebendo os benefícios e quem precisa sair. Em alguns casos, o sistema pode dar errado e excluir pessoas que deveriam continuar recebendo dinheiro.

Caixa define data para consignado

Em entrevista nesta semana, a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, reafirmou que o banco vai oferecer empréstimos salariais do Auxílio Brasil. Embora não tenha falado em números, ele também disse que poderia oferecer taxas abaixo da média do mercado.

Marques disse ainda que a tendência natural para o Auxílio Brasil, encomendado pela Caixa Econômica Federal, é a segunda quinzena de outubro. Ela não definiu uma data, mas disse que deve solicitar a libertação antes do segundo turno da eleição presidencial.

Bancos não poderão cobrar taxas extras

O ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, revelou que a alíquota será limitada a 3,5% ao mês. Isso significa uma taxa anual de 50% ao ano. Este limite é superior à média do mercado. Por exemplo, o salário dos servidores públicos chega a 20% ao ano.

Vieira Bento disse ainda que nenhum banco ou instituição financeira pode cobrar taxas adicionais de qualquer tipo. Esse é um dos pontos contidos no texto que regulamenta a lei que regulamenta a criação de vendas consignadas para usuários do Auxílio Brasil.

Mais de 60 instituições podem ser homologadas

Acontece que o ministro disse em entrevista nesta semana que mais de 60 agências já estão em processo de aprovação formal do pagamento da folha de pagamento. Nenhum deles pode fazer buscas ativas, ou seja, não pode chamar os cidadãos para crédito.

O maior banco privado do país se recusou a operar na linha. Bradesco, Itaú e Santander são apenas alguns exemplos de instituições que veem a questão como um risco reputacional.