A Aneel (Agencia Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (21) o reajuste do valor da bandeira tarifária.
Que são aplicados nas contas de energia elétrica dos consumidores com base no custo de produção de energia no país.
A proposta aprovada pela Aneel prevê aumento de 63,7% para o nível 1 de bandeira vermelha, de 59,5% para o nível de bandeira amarela e de 3,2% para o nível 2 de bandeira vermelha. A bandeira verde não mudou, então prossiga sem custo adicional.
Portanto, a cada 100 kWh consumidos, a bandeira amarela passará de 1.874 reais para 2.989 reais, a vermelha passará de 3.971 reais para 6.500 reais e a vermelha passará de 9.492 reais para 9.795 reais.
Embora o valor aprovado tenha sido superior ao da consulta pública, a Aneel defendeu o reajuste. Segundo a agência, a mudança foi necessária para incluir alguns parâmetros nos cálculos numéricos.
Atualmente, a bandeira verde está em vigor nas contas de luz dos brasileiros. Portanto, a partir de 16 de abril não haverá cobrança adicional pelo consumo de energia elétrica no país.
Apesar dos ajustes, a Aneel acredita que a bandeira verde deve permanecer em vigor até o final do ano devido à restauração dos reservatórios das hidrelétricas.
Vale lembrar, porém, que a Aneel divulga mensalmente, com base nos custos de produção de energia, o nível de tarifas que entrará em vigor no próximo mês.
Durante a consulta pública, foram feitas várias recomendações. Entre eles, crie uma nova bandeira. No entanto, a Aneel rejeitou a ideia, alegando que o caso precisava ser analisado “de forma parcimoniosa”.
Além disso, alguns dos agentes defenderam a revisão do método de cálculo das marcações tarifárias. O projeto foi rejeitado para o ciclo 2022-2023, embora o diretor da agência tenha reconhecido que a computação precisava melhorar.
