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Empréstimos consignados terão redução no valor das suas cobranças em todo o país em 2023

Empréstimos consignados

Os empréstimos consignados estão prestes a se tornar ainda mais acessíveis para os cidadãos brasileiros.

A Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil (BB) recentemente anunciaram uma redução nas taxas dessa modalidade de crédito para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Este anúncio ocorreu simultaneamente com a queda da taxa Selic. Na última quarta-feira, 20 de setembro, o Comitê de Políticas Monetárias do Banco Central (Copom) anunciou uma redução de 13,25% para 12,75% ao ano, marcando o menor patamar em 16 meses.

A redução das taxas de juros para os empréstimos consignados tem sido uma tendência entre os principais bancos do país.

O Banco do Brasil, por exemplo, informou que reduziu as taxas para o crédito consignado no setor público e crédito estruturado, que agora começam em 1,19% ao mês e 1,21% ao mês, respectivamente.

No âmbito dos empréstimos consignados do INSS, o BB também cortou as taxas, diminuindo de 1,75% ao mês para 1,71% na faixa mínima e de 1,89% ao mês para 1,85% ao mês no patamar máximo.

Essas mudanças já estão em vigor desde a última quinta-feira, 21 de setembro. Além disso, o banco anunciou uma redução nas taxas de empréstimos para pessoas jurídicas e micro e pequenas empresas, com condições variáveis de acordo com o perfil do cliente.

Empréstimos consignados terão redução no valor das suas cobranças

Empréstimos consignados

A Caixa Econômica também comunicou uma redução na taxa média de juros não consignada, que passou de 1,61% ao mês para a partir de 1,55% ao mês, também a partir da última quinta-feira.

No entanto, os novos juros referentes ao consignado do INSS ainda não foram divulgados. Para micro e pequenas empresas, a Caixa está oferecendo capital de giro a partir de 0,99% ao mês, o que representa uma redução de 0,22 ponto percentual em comparação com a taxa anterior.

A presidente da Caixa, Maria Rita Serrano, ressaltou que essas reduções, anunciadas pelo Banco Central, têm o potencial de impulsionar um ciclo positivo na economia, ampliando o acesso ao crédito e promovendo o desenvolvimento de setores estratégicos para o crescimento do país.

Em relação ao empréstimo consignado do INSS, é importante lembrar que há regras específicas. A margem consignável, ou seja, o limite da renda mensal que pode ser comprometido com o pagamento da parcela do empréstimo, é de 45%.

Esse percentual é calculado sobre o que sobra dos vencimentos do segurado após eventuais descontos de Imposto de Renda e pensão alimentícia, e pode ser dividido da seguinte forma:

  • 35% para operações exclusivamente de empréstimo pessoal consignado (desconto tradicional em folha de pagamento);
  • 5% para operações exclusivamente de cartão de crédito consignado;
  • 5% para operações exclusivamente de cartão consignado de benefício.

O prazo máximo de pagamento do empréstimo é de 84 meses, e o valor emprestado pela instituição financeira deve ser creditado na conta na qual a pessoa recebe o benefício mensal, seja conta-corrente ou caderneta de poupança.

Para aqueles que não possuem conta bancária e recebem do INSS apenas por meio de cartão magnético, existe a opção de liberar o empréstimo via ordem de pagamento, preferencialmente na agência bancária que mantém o benefício.

É importante mencionar que o empréstimo deve ser contratado no mesmo estado em que o benefício é mantido.

A taxa máxima de juros no crédito consignado tradicional com desconto em folha é de 2,14% ao mês, enquanto no caso do cartão, a taxa pode chegar a até 3,06% ao mês.

Recebeu o INSS entre 1999 e 2019? Ótima notícia para você!

Essas reduções nas taxas de juros são uma notícia positiva para os segurados do INSS e para a população em geral, pois tornam o crédito consignado ainda mais acessível.

O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas diretamente do salário ou benefício do segurado, o que proporciona taxas de juros mais baixas em comparação com outros tipos de empréstimos.

As reduções nas taxas de juros são uma resposta às condições econômicas do país, incluindo a queda da taxa Selic, que é a taxa básica de juros no Brasil.

Com o Banco Central reduzindo a taxa Selic, os bancos tendem a acompanhar essa tendência, o que beneficia os tomadores de empréstimos, tornando o crédito mais barato.

Além disso, as reduções nas taxas não se limitam apenas aos empréstimos consignados do INSS. O Banco do Brasil, por exemplo, também reduziu as taxas para o crédito consignado no setor público e crédito estruturado, o que pode beneficiar um público mais amplo.

Já a Caixa Econômica Federal anunciou não apenas a redução das taxas de juros consignadas, mas também taxas mais baixas para empréstimos a micro e pequenas empresas, contribuindo para o acesso ao crédito e o crescimento desses segmentos da economia.

É importante mencionar que, ao buscar um empréstimo consignado, é fundamental que os segurados do INSS e demais interessados estejam cientes das regras específicas, como a margem consignável, que limita a parcela do salário ou benefício que pode ser comprometida com o pagamento do empréstimo.

Essas regras visam proteger o tomador de empréstimo, garantindo que ele não fique com uma parcela excessiva de sua renda comprometida.

Em resumo, as reduções nas taxas de juros para empréstimos consignados representam uma oportunidade para os brasileiros acessarem o crédito de forma mais vantajosa, o que pode ajudar a impulsionar a economia e melhorar as condições financeiras de muitos cidadãos e empresas.

Portanto, é importante ficar atento às condições oferecidas pelos bancos e comparar as ofertas antes de tomar uma decisão financeira.

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