O novo Bolsa Família alcançou sua implementação integral no último mês de junho. Com essa reformulação, novos valores e regras foram incluídos no programa social, que atende milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
De acordo com informações divulgadas pelo Governo Federal, o valor médio do benefício ficou em R$ 684,17, um pouco abaixo do registrado em junho, que chegou a R$ 705,40.
No entanto, é importante destacar que não houve uma redução na quantia paga aos beneficiários, pois trata-se apenas de uma média dos valores.
Neste mês, 20,9 milhões de famílias serão contempladas pelo programa social. Todos os adicionais continuam em vigência, o que pode ampliar o valor final do auxílio, dependendo da composição familiar dos beneficiários.
Novos valores do Bolsa Família
Com as mudanças, o Bolsa Família assegura os seguintes valores:
- R$ 142 per capita;
- R$ 150 para crianças menores de 7 anos de idade;
- R$ 50 para crianças e jovens com idades entre 7 e 18 anos;
- R$ 50 para gestantes;
- R$ 50 para lactantes.
As quantias são cumulativas e o valor mínimo do auxílio permanece em R$ 600. Isso quer dizer que, para todas as famílias beneficiárias, independente de sua composição, é garantido o recebimento de, no mínimo, essa quantia.
Calendário de julho: pagamentos
Apesar do novo formato do programa social, o cronograma de pagamentos do Bolsa Família permanece inalterado.
Os depósitos continuam a ser realizados de acordo com o último dígito do NIS (Número de Identificação Social) dos beneficiários. Veja abaixo:
- NIS final 1: 18 de julho;
- NIS final 2: 19 de julho;
- NIS final 3: 20 de julho;
- NIS final 4: 21 de julho;
- NIS final 5: 24 de julho;
- NIS final 6: 25 de julho;
- NIS final 7: 26 de julho;
- NIS final 8: 27 de julho;
- NIS final 9: 28 de julho;
- NIS final 0: 31 de julho.
Beneficiários do Bolsa Família receberão nova rodada de pagamentos a partir desta quarta-feira (26)
O Bolsa Família é um dos principais programas sociais do Brasil e foi criado em 2003 com o objetivo de combater a pobreza e a desigualdade social no país.
Ele visa ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica, oferecendo transferências de renda mensais para auxiliar na alimentação, educação e saúde dos beneficiários.
Com o passar dos anos, o programa passou por diversas mudanças e aprimoramentos, buscando sempre aperfeiçoar seus mecanismos de atuação e garantir que o auxílio chegue de forma mais eficiente às famílias que realmente necessitam.
Em junho, como mencionado anteriormente, ocorreu a implementação integral do novo Bolsa Família, que trouxe novas regras e valores para o benefício.
Uma das características importantes do Bolsa Família é o fato de as quantias serem cumulativas, ou seja, as famílias podem receber diferentes valores dependendo de sua composição e da presença de membros com necessidades especiais, como gestantes, lactantes, crianças e adolescentes.
No entanto, mesmo com essas variações, o valor mínimo do auxílio continua sendo de R$ 600, garantindo que todas as famílias beneficiárias recebam pelo menos esse montante.
Além disso, o programa mantém seu cronograma tradicional de pagamentos, onde os depósitos são realizados com base no último dígito do NIS de cada família. Isso ajuda a organizar o fluxo de repasses e facilitar o recebimento dos valores pelos beneficiários.
Com essa iniciativa, o Bolsa Família tem se mostrado uma importante ferramenta de inclusão social, contribuindo para a melhoria das condições de vida das famílias mais vulneráveis e ajudando a reduzir a pobreza no Brasil.
No entanto, é fundamental que o programa continue sendo aprimorado e acompanhado de políticas complementares que visem a geração de emprego e renda, para que as famílias possam se tornar cada vez mais autossuficientes e independentes do auxílio governamental.