Junto com a divulgação do cronograma de pagamentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS 2021), o novo golpe relacionado ao benefício já fez mais de 10 mil vítimas no país. A informação foi publicada esta semana em um relatório do laboratório dfndr, o laboratório de segurança digital da PSafe.
Os criminosos exigem dados pessoais das vítimas com a promessa de pagar até R $ 3.900 pelo programa. Como resultado, eles roubam dinheiro e coletam dados dos beneficiários para cometer outros crimes. Tudo acontece por meio de links maliciosos e aplicativos de mensagens duvidosos que direcionam as vítimas a um registro falso.
Como acontece o golpe
A perfeição do crime vai além da mera prática, criando imagens falsas de supostos valores e datas de saque para enganar as vítimas. Os criminosos também incluem depoimentos e comentários daqueles que receberiam o dinheiro. Eles até pedem que você compartilhe o link com seus amigos, o que aumenta muito o número de vítimas.
No que diz respeito ao crime, o laboratório do dfndr alerta que a execução do golpe de estado é semelhante à de outros ataques cibernéticos, como o que prometeu ser incluído no programa de socorro emergencial. A diferença do esquema de saque do FGTS são os links que redirecionam a vítima que passa a receber notificações maliciosas.
“Quando a vítima concede permissão para o envio das notificações, os criminosos podem utilizar dessa permissão para enviar propagandas, com as quais lucram, e até mesmo enviar novos golpes. “, explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
Dicas para se proteger
Um dos métodos usados para disseminar esse tipo de crime é por meio de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp e Telegram. A plataforma de chat do Facebook também foi usada por criminosos como uma ferramenta de atuação.
Portanto, o laboratório de segurança digital diz que sempre que você receber links ou mensagens suspeitas, uma pessoa deve duvidar. Outra dica importante é nunca compartilhar informações pessoais sem ter certeza da confiabilidade do site.
“Antes de compartilhar informações, procure em veículos confiáveis e fontes oficiais, jornais e sites para confirmar se aquilo é realmente verdadeiro. Na dúvida, use a checagem de links do dfndr lab” (link aqui), explica o laboratório. A plataforma aponta links perigosos e sugere outras formas de como não cair na rede de crimes da internet.
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