INSS atrasado – Veja como resolver
Pagar a mensalidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atrasada é possível mais De acordo com as informações oficiais, essa possibilidade vale para todo mundo Há alguns limites que precisam ser observados.
Primeiramente, é importante dizer que esses pagamentos do INSS são válidos apenas para contribuintes individuais e facultativos.
Essas são as pessoas que pagam o INSS por meio do Guia da Previdência Social (GPS). Aqueles com carteira assinada pagarão naturalmente ao Instituto por meio de descontos salariais mensais. Nesses casos, não há possibilidade de atraso.
No entanto, imagine a situação de uma pessoa que é contribuinte individual ou facultativo do INSS e se esquece da data de pagamento.
O que está acontecendo nesta situação? Segundo o próprio instituto, a situação varia de acordo com o tipo de contribuição. Por isso, é importante ficar atento a essas informações.
Se o cidadão for contribuinte voluntário, tem um prazo máximo de seis meses para efetuar a contribuição atrasada. Caso contrário, ele deixará o grupo de potenciais segurados. No caso de contribuintes pessoas físicas, esse número muda e o atraso no pagamento é prorrogado.
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De acordo com o INSS, o contribuinte pessoa física pode pagar esse benefício com atraso de até cinco anos. Nesse caso, ele não terá que provar sua atividade.
No entanto, se você ultrapassar esse limite de cinco anos, poderá até continuar pagando em atraso por esse período, desde que comprove sua contribuição ao Instituto.
O contribuinte facultativo do INSS
Para ser contribuinte facultativo do INSS, é necessário ser trabalhador sem atividade remunerada. Ele mesmo faz os pagamentos todos os meses e agora pode receber benefícios do instituto.
Isso inclui, por exemplo, a possibilidade de receber auxílio-doença, pensão por morte e até aposentadoria. Portanto, são os mesmos benefícios a que qualquer outro contribuinte tem acesso.
Se esses pagadores opcionais excederem o período de atraso de seis meses, eles podem até pagar os atrasados. Mas isso só será possível se o empregado exercer alguma atividade profissional comprovada.
O contribuinte individual
No caso de contribuinte individual, a situação é diferente. As pessoas que realizam de forma independente alguma atividade profissional remunerada se encaixam aqui. Normalmente, os trabalhadores independentes entram nesta lista.
Segundo analistas, nesses casos é importante ficar atento ao guia GPS antes de fazer essa transmissão. Isso porque o empregado precisa entender se sua atividade laboral exige comprovação de trabalho.
No total, estima-se que o INSS tenha mais de 36 milhões de brasileiros como beneficiários de algumas transferências de autarquias.
Vale lembrar que algumas das regras da última reforma previdenciária já são obrigatórias para os novos contribuintes.