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INSS só vai zerar a fila de pedidos benefícios em 12 anos – Entenda

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INSS só vai zerar a fila de pedidos benefícios em 12 anos – Entenda

O Tribunal de Contas da União (TCU) concedeu ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ao Ministério do Trabalho e Previdência Social 60 dias para apresentar um plano de ação para reduzir o estado atual dos 745.000 pedidos de benefícios que aguardam análise.

O tribunal observou que o INSS atualmente não tem capacidade operacional suficiente para reduzir a fila de pedidos delirantes. De acordo com estimativas do TCU, com a atual força de trabalho e produtividade do instituto, seriam necessários cerca de 12 anos para zerar a fila de pedidos.

A Fila INSS

Entre dezembro de 2019 e junho de 2021, a fila de pedidos aumentou 54,9%.

Um dos motivos do aumento é a falha estrutural e a concorrência entre os serviços de compensação previdenciária e outras filas do INSS.

Exemplo disso é o reconhecimento inicial de benefícios que acumulou 1,8 milhão de inscrições em junho de 2021, com aumento de 32% em relação a junho de 2020.

Além disso, segundo o ministro Aroldo Cedraz, o Monitoramento Operacional de Benefícios (MOB) de análise de inventário com indícios de irregularidades acumulou 611 mil tarefas, um aumento de 112% em relação a junho de 2020.

Compensação previdenciária

O TCU também acordou que a Secretaria de Previdência Social, juntamente com o Conselho Nacional de Regimes Próprios de Previdência Social, produza um relatório de receitas e despesas previdenciárias e implemente indicadores e metas para a avaliação dos sinistros previdenciários.

Nos últimos cinco anos, o RPPS(Regime Próprio de Previdência Social) deixou de arrecadar um valor estimado entre 6,5 bilhões e 38,4 bilhões de reais por não efetuar a compensação previdenciária.

O TCU recomendou que a Casa Civil se articule com as lideranças das atividades do Poder Legislativo para implementar a compensação previdenciária pelo serviço militar. “O TCU agora vai monitorar os encaminhamentos propostos”, informou a corte.

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