Lula pretende mudar as regras de aposentadorias e pensões
A reforma da previdência foi concluída em três anos, em novembro de 2022. O projeto mudou várias regras para o recebimento de determinados benefícios. No entanto, a situação provocou uma revolta entre muitos trabalhadores.
O presidente eleito Lula (PT) anunciou que tem planos para mudar esse cenário. Segundo informações oficiais, a equipe de transição já está preparando uma nova proposta. Os benefícios que terão prioridade serão: pensão por morte e pensão por invalidez.
Mudanças em pensões e aposentadorias no governo Lula
A intenção da equipe de transição de Lula é alterar o cálculo dos benefícios para aumentar os salários.
No próximo ano, o governo espera aumentar o valor da pensão por morte para algo entre 70% e 80%. Eles também planejam aumentar o valor da pensão para 50% mais 10% para cada dependente. Atualmente, a pensão é de 50% mais 10%, sem alterações no número de dependentes.
A aposentadoria por invalidez paga 60% das contribuições médias dos membros – com uma taxa extra de 2% adicionada ao ano se eles contribuíram por 15 anos ou mais. Atualmente, esses pagamentos são muito inferiores ao valor total devido a uma taxa de 2% ao ano e a um corte de pagamento de 60%.
Impacto das possíveis novas regras
Como mencionado, a proposta do novo governo de alterar as regras de cálculo para aumentar os salários provavelmente reduzirá a economia esperada com a reforma da Previdência nos próximos anos.
As projeções para os cálculos de ambos os benefícios fazem parte de um relatório da Previdência Social que destacará as ações que o novo governo planeja tomar em seus primeiros cem dias de mandato.
Preocupação com os mais vulneráveis
Pelas regras ainda em vigor, nenhum dos benefícios paga o valor integral acima do salário mínimo. Com isso, várias famílias já acostumadas com um valor tiveram que se adaptar a um novo valor, bem inferior ao anterior.
Além disso, os brasileiros perderam poder de compra devido à inflação. As reformas da Previdência que levaram à queda de valores tornaram as famílias mais vulneráveis porque muitos cidadãos dependem desses benefícios.