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Ministro do Bolsa Família: É indicado para manter os R$ 600 e criar novo auxílio

O presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva (PT) revelou na manhã desta quinta-feira (22) os nomes dos 16 ministros que vão comandar a pasta a partir de 1º de janeiro de 2023. Entre os anúncios estava o nome do senador eleito Wellington Diaz (PT-PI). , vai chefiar o Ministério do Desenvolvimento Social responsável pelo novo Bolsa Família.

Wellington Dias foi governador do estado do Piauí duas vezes. Nas eleições daquele ano foi eleito senador, e por conta disso, foi um dos cotados para ser o líder do governo no Senado, a ser concluído, enquanto a liderança da vaga de governo deveria ir para o senador Jaques Wagner (PT- BA).

O novo Ministério do Desenvolvimento Social ganhou muito destaque nessa mudança de governo, pois será responsável por implementar o novo Bolsa Família em 2023, programa social que substituirá o Auxílio Brasil a partir de janeiro, para mais de 21 milhões de pessoas em dificuldades sociais, as famílias fornecem serviços. brecha.

Além da mudança de nome, o novo Bolsa Família manterá o pagamento mensal de, no mínimo, 600 reais aos beneficiários, repassando o excedente de 150 reais mensais para famílias com filhos menores de 6 anos. As inspeções periódicas também devem ser retomadas para verificar se as famílias continuam a cumprir as condições de saúde e educação.

Ministro do novo Bolsa Família é anunciado

O nome de Wellington Dias não estava no radar para chefiar o ministério do novo Bolsa Família e só foi cogitado na última segunda-feira (19), após reunião da qual participou o senador eleito com Lula, Fernando Haddad (PT-SP), futuro Ministro da Fazenda e Senador Jacques Wagner. Antes desse momento, a favorita para assumir o cargo era a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Simone ganhou destaque ao participar da CPI da Covid, onde enfrentou ferozmente integrantes do atual governo de Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores sobre o manejo da pandemia. Ela então se tornou a candidata presidencial de seu partido e provou sua ligação com Lula ao derrotar o veterano Ciro Gomez (PDT) e terminar em terceiro no primeiro turno.

Simone Tebet não será ministra do Bolsa Família

Devido aos resultados da primeira eleição, Tebet começou a ser procurado pelos candidatos, declarando seu apoio no segundo turno. Ela optou por apoiar Lula e é considerada uma das principais figuras da frente ampla responsável pela eleição, que Lula venceu, mesmo após um escândalo de corrupção envolvendo o Partido Trabalhista e seus aliados.

Por tudo isso, Simone Tebet é a principal candidata a liderar o Ministério da Cidadania Futura e seu novo orçamento bilionário do Bolsa Família. Também internamente, pessoas ligadas ao Tebet diziam que a senadora queria o cargo ministerial, assim como seu partido, o MDB, porque o ministério teria visibilidade.

No entanto, a pasta responsável pelos projetos sociais é considerada o carro-chefe do governo do PT e o Bolsa Família é uma das políticas mais importantes do ministério. Por isso, muitos petistas não apoiam a entrega de um departamento tão “valioso” a outro partido, situação que levaria à escolha do petista de longa data Wellington Dias.

Simone Tebet pode ter sido convencida nos últimos dias pela presidente do PT, Gleisi Hoffman (PT-PR), de que o ministério era tão importante para o partido que não foi nomeado. Ela foi convidada para o cargo de ministra do Meio Ambiente, mas a senadora se recusou a evitar o embate com a candidata mais provável ao cargo, Marina Silva (Rede-SP).