Pular para o conteúdo

Musk anuncia que contas que violarem esta regra serão suspensas, mas depois volta atrás

  • por
Musk

O Twitter é uma empresa de mídia social com sede em São Francisco, na Califórnia, e foi fundada em 2006 por Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams. A empresa está listada na Bolsa de Valores de Nova York e é independente.

O Twitter, liderado pelo bilionário Elon Musk, parece ter recuado em seu anúncio de que a plataforma adotaria uma política de exclusão de contas abertas apenas para promover outras redes sociais. O mesmo aconteceria com usuários que compartilhassem conteúdo com links para outras plataformas ou citassem perfis criados nesses sites.

A nova política foi publicada no último domingo (18) pelo perfil @TwitterSupport, que possui selo de verificação ouro. Depois que Musk assumiu a empresa, o ícone amarelo passou a ser usado para determinados perfis considerados de destaque na web – seja no governo, no mundo das notícias ou do entretenimento, ou em outras categorias.

Anúncio e recuo da regra

“Estamos cientes de que muitos de nossos usuários são ativos em outras plataformas de mídia social. No entanto, não permitiremos mais a promoção gratuita de certas redes sociais no Twitter.” Em uma segunda postagem, a conta anunciou que removeria especificamente usuários criados para promover outras plataformas.

Como regra, o conteúdo que contém links ou nomes de usuário de algumas redes sociais conhecidas ainda seria arquivado. A propósito, Facebook, Instagram, Mastodon, Truth Social, Tribel, Nostr e Post foram mencionados. A reação dos usuários a esta política foi quase imediata.

Reações negativas à regra e enquetes

É o que comprova o resultado de uma pesquisa realizada por outra conta associada à plataforma adquirida pela dona da Tesla, @TwitterSafety, que também possui selo ouro. A conta no mesmo dia do anúncio contestou a tomada de tal medida. O resultado final apontou 326.890 votos, dos quais 87% foram contra a introdução da regra na plataforma.

Toda a situação, segundo a CNN Business, começou a tomar forma com outra enquete realizada por Musk em sua conta pessoal no Twitter. O dono da empresa perguntou aos usuários da rede se ele deveria deixar o controle da plataforma.

A votação encerrou na última segunda-feira (19) com 57,5% dos votos a favor do fundador da SpaceX, contra 42,5% entusiasmados com o abandono do Twitter. O resultado foi de 17.502.391 votos.

Musk e a polêmica com jornalistas

Na última sexta-feira (16/06), o Twitter se tornou o centro de mais uma polêmica após suspender os perfis de jornalistas norte-americanos ligados à CNN, ao New York Times e ao Washington Post, além de repórteres independentes.

A medida também foi decidida diretamente por Musk, que gosta de se apresentar como um “absolutista da liberdade de expressão”. Sem fornecer provas, ele acusou profissionais excluídos da rede de compartilhar informações privadas sobre seu paradeiro.

Após as reações da mídia, políticos e da sociedade, além de ameaças de sanções da União Europeia, o empresário reativou suas contas no último sábado (17).