Na semana passada, o Conselho Nacional da Previdência Social aprovou uma significativa diminuição na taxa de juros destinada aos empréstimos consignados voltados para os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A implementação dessa medida está agendada para o início desta semana, a partir desta segunda-feira (21), assim que a publicação oficial for veiculada no Diário Oficial da União.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, compartilhou que, caso a taxa Selic mantenha sua trajetória de redução, o governo poderá considerar ajustes adicionais na alíquota dos serviços de crédito.
Essa redução no teto dos juros acompanha a mais recente revisão realizada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa básica de juros.
É válido recordar que o CNPS já havia tentado introduzir uma redução nas taxas de juros dos empréstimos consignados do INSS no início deste ano.
Contudo, essa decisão gerou um impasse com as instituições financeiras do país, levando algumas a suspender a oferta desse serviço.
Em decorrência desse cenário, o conselho optou por reverter a medida anteriormente proposta. Mantenha-se informado sobre mais detalhes dessa atualização!
Consignado do INSS: como funciona?
O empréstimo consignado do INSS apresenta vantagens notáveis em comparação com outras opções de crédito disponíveis no mercado.
Isso se deve ao fato de que as parcelas são automaticamente deduzidas do valor do benefício, o que resulta em uma redução dos riscos de inadimplência.
Nesse contexto, é importante que os segurados que têm interesse nessa modalidade estejam cientes de que o montante integral do auxílio será direcionado para os pagamentos mensais das parcelas, conforme estipulado pelo contrato estabelecido com a instituição financeira.
Novas taxas de juros para o crédito
As recém-aprovadas taxas de juros pelo CNPS, que agora estão em pleno vigor para a contratação de empréstimos consignados do INSS, são as seguintes:
- 1,91% para empréstimos consignados convencionais;
- 2,83% para empréstimos consignados realizados por meio do cartão de crédito.
Vale ressaltar que essas taxas estabelecidas correspondem ao limite máximo de juros, ou seja, as instituições financeiras estão proibidas de oferecer o serviço com taxas superiores às definidas pelo Conselho. Contudo, as taxas podem variar entre diferentes bancos, desde que estejam dentro dos limites estipulados.
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As novas taxas de juros aprovadas pelo Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) e agora em vigor para os empréstimos consignados do INSS representam um marco significativo no cenário financeiro, trazendo impactos diretos para os segurados e para as instituições financeiras que oferecem esse tipo de crédito.
A redução das taxas de juros tem o potencial de beneficiar diretamente os segurados do INSS que buscam opções de crédito.
Com as taxas mais baixas, os empréstimos consignados se tornam uma alternativa mais atrativa em comparação com outras linhas de crédito disponíveis no mercado.
A taxa de 1,91% para o empréstimo consignado convencional e 2,83% para os empréstimos consignados via cartão de crédito proporcionam condições financeiras mais favoráveis para os beneficiários do INSS.
Vale mencionar que as alíquotas estabelecidas pelo CNPS referem-se ao teto de juros. Isso significa que as instituições financeiras não podem cobrar taxas de juros superiores aos limites estipulados.
No entanto, os bancos ainda têm a flexibilidade de definir suas próprias taxas dentro desses limites. Isso pode resultar em uma competição saudável entre as instituições, com o objetivo de oferecer as melhores condições possíveis para os segurados.
Além disso, a decisão do CNPS reflete a preocupação em equilibrar os interesses dos segurados, proporcionando acesso a crédito com custos mais baixos, enquanto também leva em consideração a sustentabilidade financeira das instituições financeiras que operam nesse mercado.
A dinâmica das taxas de juros pode ser influenciada por fatores econômicos e políticos, como a taxa Selic e as políticas monetárias adotadas pelo governo.
Em resumo, as novas taxas de juros para os empréstimos consignados do INSS representam uma mudança significativa que busca beneficiar os segurados, oferecendo-lhes opções de crédito mais acessíveis e vantajosas.
Essa medida não apenas impacta a vida financeira dos beneficiários do INSS, mas também reflete a complexa interação entre a política econômica, as instituições financeiras e os consumidores.
