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Números alarmantes: Quase 2 milhões de beneficiários do Bolsa Família são excluídos desde janeiro pelo governo

Bolsa Família

Desde o início deste ano, a administração do novo presidente  tem adotado medidas para bloquear e suspender o recebimento do Bolsa Família por parte daqueles que não possuem direito ao benefício.

Segundo informações divulgadas pelo Poder360, de janeiro a maio de 2023, aproximadamente 1,8 milhão de brasileiros foram afetados por essas ações.

Em fevereiro, o governo anunciou que estima-se que cerca de 2,5 milhões de pessoas estavam recebendo o auxílio social de forma irregular.

Por essa razão, as exclusões estão relacionadas a cadastros individuais e ao não cumprimento das regras do programa.

Com a saída de aproximadamente 1,4 milhão de beneficiários do Bolsa Família, foram liberados R$ 471 milhões para realocação.

Esses recursos podem ser utilizados para ajudar as famílias que realmente necessitam do benefício e estavam aguardando na fila de espera.

Atualização do Cadastro Único

As famílias beneficiárias do programa social devem manter as informações do Cadastro Único (CadÚnico) sempre atualizadas sob o monitoramento do governo.

Caso contrário, correm o risco de ter seus pagamentos suspensos ou até mesmo cancelados.

Para evitar isso, é necessário comparecer pessoalmente a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para regularizar a situação.

Durante a visita, é recomendado levar os documentos do titular e de todos os membros da família.

O governo, iniciou oficialmente a revisão cadastral do Bolsa Família em março deste ano. Durante todo o processo, conhecido como pente-fino, os pagamentos continuam sendo efetuados normalmente.

Beneficiários do Bolsa Família

Com base nos dados atualizados do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, atualmente, 21,2 milhões de brasileiros são beneficiários do Bolsa Família.

Esse número representa uma redução de aproximadamente 400 mil em comparação com dezembro do ano passado.

Durante a gestão anterior, o programa foi renomeado como Auxílio Brasil e passou a permitir a inscrição de famílias unipessoais, ou seja, compostas por apenas uma pessoa, que passaram a receber o benefício.

No entanto, essa medida resultou em várias fraudes que estão sendo investigadas atualmente.

Aumento no Bolsa Família de Junho: Parcela de R$ 1.160 para beneficiários do NIS 1 confirmada

O Bolsa Família é um programa social do governo brasileiro que tem como objetivo combater a pobreza e a desigualdade social.

Ele foi criado em 2003, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e consolidou-se como uma das principais políticas públicas de transferência de renda do país.

O programa visa beneficiar famílias em situação de extrema pobreza e pobreza, oferecendo a elas uma renda mínima mensal, que varia de acordo com a composição familiar e a renda per capita.

Além disso, o Bolsa Família também busca estimular a frequência escolar das crianças e adolescentes, bem como a realização de exames de saúde e a garantia de vacinação.

Ao longo dos anos, o programa tem passado por modificações e ajustes. Em governos anteriores, como mencionado anteriormente, houve a alteração do nome para Auxílio Brasil, ampliando a possibilidade de inscrição para famílias unipessoais.

No entanto, essa mudança também trouxe desafios, uma vez que permitiu o surgimento de fraudes, que estão sendo investigadas e combatidas pelas autoridades.

O Bolsa Família tem um papel fundamental na redução da pobreza e na promoção da inclusão social no Brasil.

Ele alcança milhões de brasileiros que vivem em situação de vulnerabilidade, proporcionando uma renda mínima e incentivando o acesso à educação e aos serviços de saúde.

É importante ressaltar que o programa requer uma atualização constante dos dados cadastrais das famílias beneficiárias, como forma de garantir que os recursos cheguem às mãos daqueles que realmente necessitam.

A revisão e fiscalização dos cadastros são ações essenciais para evitar possíveis irregularidades e garantir que o auxílio alcance quem realmente precisa.

O governo atual continua empenhado em aprimorar o programa e combater possíveis irregularidades, buscando sempre fortalecer a rede de proteção social e promover um país mais justo e igualitário.