Pular para o conteúdo

INSS Anuncia Atualizações Importantes na Revisão da Vida Toda para Aposentados e Pensionistas

Revisão da Vida Toda

INSS Anuncia Atualizações Importantes na Revisão da Vida Toda para Aposentados e Pensionistas. No dia 11 de agosto, o Supremo Tribunal Federal deu início à análise do recurso do INSS relacionado à “revisão da vida toda” dos benefícios previdenciários.

O julgamento encontra-se em pausa devido a um pedido de vista feito pelo ministro Cristiano Zanin.

Revisão da Vida Toda pelo INSS

Revisão da Vida Toda

O STF validou o método de cálculo em 2022. Essa revisão permite considerar todas as contribuições anteriores a julho de 1994 na determinação das aposentadorias.

Entretanto, o INSS tem a intenção de limitar os reflexos financeiros dessa decisão, resistindo à ideia de efetuar pagamentos retroativos a partir de 13 de abril de 2023, data em que a decisão do STF foi anunciada. A norma vigente determina o acerto de valores atrasados dos últimos cinco anos.

A “revisão da vida toda” refere-se a uma proposta que visa atualizar a média salarial que serve de base para o cálculo da aposentadoria.

Isso implica em considerar todas as contribuições feitas pelo trabalhador ao longo de sua carreira, incluindo aquelas realizadas antes da implementação do Plano Real.

Desde 28 de julho, os casos relacionados à revisão da vida toda encontram-se em espera, seguindo uma instrução do ministro Alexandre de Moraes, em atendimento ao pedido do INSS.

Para Moraes, não se deve redefinir os valores pagos até 1º de dezembro de 2022, nos casos em que a Justiça já tenha rejeitado o pedido de revisão.

Processos em Pausa

Revisão da Vida Toda
Revisão da Vida Toda

Em 15 de agosto, Zanin solicitou uma revisão, suspendendo temporariamente o julgamento. Em seguida, em 22 de agosto, a ministra Rosa Weber expressou seu entendimento, discordando parcialmente do voto de Moraes.

Weber defendeu que a data-chave deveria ser 17 de dezembro de 2019, momento em que o Superior Tribunal de Justiça aceitou a proposta da revisão.

Atualmente, existem mais de 24 mil casos ligados à mencionada revisão, com mais de 10 mil casos registrados neste ano, de acordo com informações do Conselho Nacional de Justiça.

Essa revisão não é universal; beneficia aqueles que se aposentaram entre 29 de novembro de 1999 e 12 de novembro de 2019.

Aqueles com direitos baseados em normas anteriores também podem buscar a revisão, desde que o façam no prazo de dez anos após o início da aposentadoria.

Por exemplo, se o benefício começou em novembro de 2012, dezembro de 2022 é o prazo limite. O último prazo para solicitação ocorre em 2029, não abrangendo quem se aposentou após 2019 sob normas anteriores. Para esses casos, o prazo termina em 2029.

Como Iniciar o Processo de Revisão?

Para dar início ao processo de “revisão da vida toda”, é essencial iniciar um processo judicial individual, pois o Supremo Tribunal Federal não determinou que o INSS faça ajustes automáticos. Somente o judiciário pode reconhecer quem tem direito à revisão.

Mesmo que os procedimentos estejam suspensos, aposentados e pensionistas podem apresentar suas solicitações.

Se atenderem às diretrizes da revisão, devem formalizar o pedido nos tribunais, embora o desfecho dependa do resultado dos recursos do INSS no STF. Em média, esses casos levam dois a três anos para serem resolvidos.

Pensão do INSS: Descubra tudo o que você precisa saber sobre as novas regras

A “revisão da vida toda” é uma questão previdenciária que ganhou destaque nos últimos anos no Brasil.

Essa revisão busca calcular a aposentadoria considerando todas as contribuições feitas pelo trabalhador ao longo de sua carreira, incluindo aquelas realizadas antes da implementação do Plano Real, em julho de 1994.

O objetivo é atualizar a média salarial que serve de base para o cálculo da aposentadoria, o que pode resultar em um benefício mais vantajoso para o segurado.

O Supremo Tribunal Federal (STF) teve um papel fundamental nesse processo ao validar o método de cálculo da “revisão da vida toda” em 2022.

No entanto, desde então, têm surgido debates e contestações em relação à data a partir da qual os valores retroativos deveriam ser pagos pelo INSS aos beneficiários que se enquadram nessa revisão.

O INSS tem resistido à ideia de efetuar pagamentos retroativos a partir de 13 de abril de 2023, data em que a decisão do STF foi anunciada.

O órgão argumenta que a revisão não deve retroagir indefinidamente e, portanto, busca limitar os reflexos financeiros dessa decisão.

Nesse contexto, o STF tem sido palco de discussões sobre o período a ser considerado para o pagamento retroativo.

Alguns ministros argumentam que a data-chave deveria ser 17 de dezembro de 2019, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou a proposta da revisão em um julgamento importante. Outros defendem datas diferentes.

É importante ressaltar que a revisão da vida toda não é aplicável a todos os beneficiários do INSS. Ela beneficia aqueles que se aposentaram entre 29 de novembro de 1999 e 12 de novembro de 2019.

Além disso, quem teve direitos previdenciários baseados em normas anteriores também pode buscar a revisão, mas deve fazê-lo no prazo de dez anos após o início da aposentadoria.

Para solicitar a revisão da vida toda, é necessário iniciar um processo judicial individual, já que o INSS não está autorizado a fazer ajustes automáticos.

Embora os trâmites estejam temporariamente suspensos devido a decisões do STF, aposentados e pensionistas que atendem aos critérios da revisão podem formalizar seus pedidos nos tribunais.

É importante destacar que esses processos judiciais podem levar vários anos para serem resolvidos, e o resultado dependerá das decisões dos tribunais.

Em resumo, a “revisão da vida toda” é um tema complexo e em evolução no cenário previdenciário brasileiro, com implicações significativas para aqueles que buscam benefícios mais justos e condizentes com suas contribuições ao longo da carreira.

A decisão final sobre os critérios e os pagamentos retroativos ainda está sendo debatida nos tribunais, e os interessados devem buscar orientação legal para entender como essa revisão pode afetar seus benefícios.

Acesse: Meu Bolsa Família