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Bolsa Família 2023 – Para não perder o beneficio seu filho precisa seguir ESSAS REGRAS

Com a volta do Bolsa Família, voltam as velhas regras e por isso foi montado uma “força-tarefa” para analisar dados como evasão escolar, repetência e taxas de vacinação.

Assim, políticas como matrícula escolar com frequência de pelo menos 85% e vacinação de crianças e adolescentes devem voltar a ser necessárias para o recebimento do Bolsa Família. O descumprimento dessas regras pode levar ao bloqueio ou até cancelamento do benefício.

O objetivo da reintrodução dessas regras é restaurar os hábitos que foram perdidos durante o período de vigência do Auxílio Brasil, quando essas regras não eram mais necessárias.

Desvios desses princípios podem ser observados em estudos realizados pelo UNICEF. De acordo com a amostra, cerca de 2 milhões de raparigas e rapazes entre os 11 e os 19 anos não terminaram a escola, por motivos diversos.

Os números mostram que 28% tiveram que abandonar a escola para cuidar da família, 14% por deficiência, 9% por racismo, e os motivos vão além. Esses dados mostram que o problema educacional do Brasil é muito mais profundo e complexo.

Além disso, a saúde pública também é uma preocupação, pois o Ministério da Saúde viu o retorno de doenças erradicadas, como poliomielite e sarampo, há pelo menos três décadas. Este tipo de doença é extremamente agressivo para as crianças e pode levar à morte.

No entanto, os níveis de vacinação caíram significativamente nos últimos anos. Em 2022, o governo federal aumentou as campanhas de vacinação contra a poliomielite porque as famílias simplesmente não estão levando seus filhos para serem vacinados.

Portanto, o monitoramento de crianças tornou-se o foco da atenção do governo. Os pais que se recusarem a cuidar da saúde dos filhos e não mandarem os filhos para a escola podem ter o benefício bloqueado.

O Bolsa Família retorna em março

A expectativa é que o governo aprove o Bolsa Família em fevereiro para seu retorno em março. A regra deve se tornar obrigatória logo após ser aprovada pela Congresso Nacional, por isso é importante que as famílias procurem matricular seus filhos e manter as vacinas em dia para não ter problemas.

O novo Bolsa Família deve continuar pagando em parcelas de R$ 600 mais um adicional de R$ 150 por filho do núcleo familiar. Este valor pode aumentar em função do número de filhos dependentes. Mas vale ressaltar que esse benefício é para crianças de 0 a 6 anos.

O pente fino do Cadastro Único

O governo vem trabalhando em uma grande atualização dos dados do Cadastro Único antes de começar a pagar o Bolsa Família e parcelas adicionais de 150 reais. O objetivo é atualizar os dados que ficaram desatualizados nos últimos anos devido à pandemia da COVID-19, detectar irregularidades como falta de informações e combater fraudes.

O departamento identificou 10 milhões de casos de falta de dados e outros 2,5 milhões de casos de suspeita de sistemas fraudulentos. “Começaremos com 2,5 milhões de famílias com maiores indícios de problemas, depois vamos para até 10 milhões para completar informações que faltam nos cadastros. Estamos cruzando os dados para começar o recadastramento em fevereiro”, afirmou o ministro, após a cerimônia de posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.