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Caixa Econômica Federal anuncia novas vantagens para empréstimo consignado INSS

A Caixa Econômica Federal anunciou oficialmente que retomará a liberação do empréstimo consignado para segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa decisão foi tomada após o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) ter aumentado a taxa máxima de juros de 1,70% para 1,97% em uma reunião realizada na terça-feira (28).

De acordo com a Caixa, ainda não há uma data definida para a retomada oficial do empréstimo consignado para segurados do INSS, pois isso dependerá do dia em que a mudança da taxa for publicada no Diário Oficial da União (DOU). No entanto, a instituição financeira afirmou que essa publicação deve ocorrer em breve.

“A Caixa informa que está aguardando a publicação da Instrução Normativa do INSS em atendimento à recomendação do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) para retomar a oferta do crédito consignado aos beneficiários do INSS”, afirmou a Caixa em nota.

Além disso, o banco informou que oferecerá o empréstimo consignado com uma taxa de 1,87% ao mês, ou seja, abaixo do teto definido pelo CNPS de 1,97%. Já outros bancos que também estão retomando as liberações poderão oferecer o crédito com outras taxas, desde que respeitem o limite estabelecido pelo Conselho.

Na prática, as condições de oferta do empréstimo consignado na Caixa Econômica Federal não devem mudar muito em relação ao que era oferecido antes de todo o processo de mudança na taxa. Quando o teto estava em 2,14% ao mês, o banco já oferecia o empréstimo a uma taxa de 1,8% ao mês.

Além da Caixa Econômica Federal

Como mencionado anteriormente, a Caixa Econômica Federal não foi a única instituição a decidir retomar a liberação do empréstimo consignado do INSS. Poucas horas depois da reunião que definiu a nova taxa, outros bancos seguiram pelo mesmo caminho.

O Bradesco, o Banco Pan e o Banco do Brasil já confirmaram oficialmente que o empréstimo consignado será reaberto após a definição do teto da taxa de juros em 1,97%.

Por outro lado, o Itaú/Unibanco ainda não tomou uma decisão oficial. Até o momento da publicação deste artigo no final da manhã desta quarta-feira (29), a nota mais recente da instituição informava que alguns estudos precisavam ser realizados.

O consignado

No início deste mês de março, o Ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), liderou uma reunião do CNPS que causou toda a confusão. Na ocasião, uma votação definiu a redução do teto da taxa de juros de 2,14% para 1,70% ao mês.

Essa decisão não agradou aos bancos. Um a um, todas as grandes instituições financeiras do país, incluindo as públicas, decidiram abandonar a modalidade, alegando que a nova taxa de juros não seria viável para atender às suas necessidades.

Diante dessa situação, o Governo Federal se viu obrigado a retomar as negociações com as instituições. Ao longo da última semana, várias reuniões foram realizadas entre ministros de estado e representantes de bancos.

No final das contas, ficou acordado que a nova taxa de juros seria menor do que a que estava sendo aplicada até então, mas maior do que aquela que havia sido definida pelo CNPS no início deste mês.