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Desbloqueio de Parcelas do Bolsa Família

Bolsa Família

O desbloqueio de parcelas do Bolsa Família é um procedimento essencial para garantir que os beneficiários tenham acesso contínuo aos recursos do programa.

Por diversas razões, como atualização cadastral, inconsistências nos dados ou necessidade de confirmação de informações, pode ser necessário desbloquear as parcelas do benefício.

Este processo é fundamental para assegurar que as famílias em situação de vulnerabilidade continuem a receber o suporte financeiro necessário para suas necessidades básicas.

Compreender como realizar o desbloqueio de parcelas é crucial para evitar interrupções no recebimento do Bolsa Família e para garantir a estabilidade financeira dessas famílias.

O programa Bolsa Família foi reintroduzido pelo Governo Federal em março de 2023 com o objetivo de corrigir as discrepâncias nos pagamentos per capita que existiam no programa anterior.

Além disso, o governo decidiu dar atenção especial à primeira infância, gestantes, crianças e adolescentes. No momento, o programa garante o valor mínimo de R$600 por família.

No entanto, devido às inúmeras irregularidades presentes nos dados do cadastro único, milhares de famílias estão tendo seus benefícios bloqueados, suspensos ou até mesmo cancelados nos últimos meses.

A pergunta que muitos têm é: o governo já começou a desbloquear as parcelas que estavam bloqueadas nos meses anteriores?

É isso que vamos conferir a seguir.

Requisitos para ser elegível ao Bolsa Família

Para ser elegível ao benefício do Bolsa Família, a principal condição é que a renda de cada membro da família seja no máximo R$218 por mês.

Por exemplo, se o membro da família ganha um salário mínimo de R$1.412 e o grupo familiar tem sete pessoas, a renda per capita é de R$201.

Como está abaixo do limite de R$218 por pessoa, esta família tem direito ao Bolsa Família.

Para se inscrever e receber o benefício, é necessário estar listado no cadastro único com informações precisas e atualizadas.

Esse cadastro é realizado nos postos de assistência social dos municípios, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

É importante observar que, mesmo após a inscrição no cadastro único, a família não é automaticamente incluída no Bolsa Família.

O programa identifica mensalmente, de maneira automatizada, as famílias elegíveis para começar a receber o benefício.

Como saber se foi selecionado para o programa

Uma questão comum é como uma pessoa pode saber se foi selecionada para o programa.

O Ministério do Desenvolvimento Social informa que uma carta será enviada para o endereço do beneficiário pela Caixa Econômica Federal, ou então o responsável será comunicado através dos aplicativos oficiais do governo, que atualmente são o Caixa Tem, o Bolsa Família e o Portal Cidadão.

Se a carta ou a notificação nos aplicativos não forem recebidas, a pessoa deve entrar em contato com o setor responsável pelo Bolsa Família no Cras ou na prefeitura local.

As informações também podem ser acessadas através da central de atendimento pelo número 111.

Benefícios dos aplicativos oficiais

Os beneficiários podem consultar informações sobre o programa, verificar o status e o valor do benefício, além de conferir a data de pagamento no calendário, através dos aplicativos oficiais.

Eles também oferecem a opção de desligamento voluntário do programa para famílias que considerem não mais necessitar do benefício.

Caso haja algum problema com o benefício e o valor não estiver disponível para o saque, o beneficiário pode verificar no aplicativo se falhou em cumprir alguma das obrigações do programa ou se sua informação cadastral está desatualizada.

Se forem necessárias atualizações, ele deve entrar em contato com o Centro de Atendimento onde se inscreveu no cadastro único.

Beneficiários do Bolsa Família podem aproveitar os serviços oferecidos pelo aplicativo CAIXA Tem da Caixa Econômica Federal, incluindo:

  1. Recebimento do benefício: O Bolsa Família é pago mensalmente pelo CAIXA Tem, onde os beneficiários podem checar saldo, extrato e gerar código de barras para saque ou transferência.
  2. Pagamento de contas: Pague contas de água, luz, telefone, gás e boletos usando o CAIXA Tem.
  3. Transferências: Envie dinheiro para outras contas, incluindo contas de outros bancos.
  4. PIX: Faça transações instantâneas via PIX.
  5. Acesso a outros serviços: Acesso a serviços como FGTS, PIS/Pasep e seguro-desemprego da Caixa. Beneficiários do Bolsa Família também têm acesso a campanhas e promoções exclusivas oferecidas pelo CAIXA Tem.

Além dos benefícios acima, o CAIXA Tem oferece cartão de crédito e empréstimo para beneficiários do Bolsa Família.

O Cartão de Crédito CAIXA Tem é exclusivo para clientes do CAIXA Tem, com solicitação 100% digital pelo aplicativo. Permite compras à vista ou parceladas.

Para solicitar o cartão, é necessário renda mínima de R$ 200,00 e cadastro atualizado no CAIXA Tem, sujeito à análise de crédito.

O Crédito CAIXA Tem é um empréstimo pessoal disponível exclusivamente para clientes do CAIXA Tem, com contratação 100% digital. O valor varia de R$ 100,00 a R$ 1.000,00, com prazo de até 24 meses para pagamento.

Para solicitar o empréstimo, é necessário renda mínima de R$ 200,00 e cadastro atualizado no CAIXA Tem, sujeito à análise de crédito.

Além do Caixa Tem, outros bancos também oferecem cartão de crédito e empréstimo para beneficiários do Bolsa Família.

No entanto, é importante ressaltar que cada banco tem suas próprias regras e critérios de elegibilidade.

Cartão de crédito:

  • Banco Agibank: Cartão de crédito sem anuidade, com limite pré-aprovado e juros rotativos.
  • Banco Crefisa: Cartão de crédito com anuidade a partir de R$ 12,00, limite pré-aprovado e juros rotativos.
  • Banco Daycoval: Cartão de crédito sem anuidade, com limite pré-aprovado e juros rotativos.
  • Banco Inbursa: Cartão de crédito com anuidade a partir de R$ 10,00, limite pré-aprovado e juros rotativos.

Empréstimo:

  • Banco Agibank: Empréstimos consignados, com taxas de juros fixas e possibilidade de desconto direto do benefício.
  • Banco Crefisa: Empréstimos consignados, com taxas de juros fixas e possibilidade de desconto direto do benefício.
  • Banco Daycoval: Empréstimos consignados, com taxas de juros fixas e possibilidade de desconto direto do benefício.
  • Banco Inbursa: Empréstimos consignados, com taxas de juros fixas e possibilidade de desconto direto do benefício.

Situações que podem resultar no cancelamento do benefício

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, a inscrição no Bolsa Família pode ser cancelada após uma verificação cadastral, caso sejam encontradas inconsistências nos dados cadastrais, geralmente em relação à renda informada pelo beneficiário.

Nesse caso, o benefício é bloqueado até que os dados sejam atualizados dentro do prazo estabelecido.

Outra situação que pode resultar no bloqueio do benefício é a revisão cadastral. Mesmo que não haja mudança de endereço, telefone ou composição familiar, é necessário atualizar os dados no Cras pelo menos a cada 2 anos.

Se a família não fizer isso, o pagamento pode ser cancelado.

Desbloqueio de Parcelas do Bolsa Família quando vai ser?

A pergunta mais frequente nos últimos dias é se o governo já começou a desbloquear as parcelas que se encontravam bloqueadas nos meses anteriores.

De acordo com o Ministro Wellington Dias, aqueles beneficiários que foram bloqueados nos últimos meses, mas que realizaram a atualização do cadastro dentro do prazo estabelecido, informando os dados corretos, terão as parcelas liberadas para saque a partir de abril, incluindo os retroativos.

Vamos aguardar pela atualização dos aplicativos para conferir se essa liberação vai de fato ocorrer.

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