Visão de Investidor

O empréstimo do Auxílio Brasil passou por diversas incertezas este ano, desde a promessa de autonomia ao banco até a data de lançamento.

O principal obstáculo para a implementação desse modelo é a taxa de juros oferecida pelo governo, na qual os bancos querem operar. Com a divulgação das regras de funcionamento em 27 de setembro, a modalidade de empréstimo está aberta para aplicação.

Os bancos ainda estão na fase de revisão regulatória e outros ainda estão decidindo se devem operar modelos de crédito.

Mesmo que as regras sejam cumpridas, eles ainda precisarão assinar um acordo com a Secretaria de Cidadania para começar a pagar a folha de pagamento. Segundo o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, mais de 60 instituições financeiras procuraram o governo.

Em entrevista à Voz do Brasil nesta quarta-feira (28), o ministro esclareceu alguns pontos sobre esses órgãos. “Entre eles, hoje (28) a Caixa Econômica Federal anunciou em nota que também vai oferecer esse crédito confiado às famílias.

As buscas ativas são proibidas de acordo com o artigo 2º das regras de funcionamento de empréstimos salariais publicadas no Decreto nº 816 MC. Caso opte por um banco, deverá seguir as informações do artigo.

“As instituições financeiras habilitadas estão expressamente proibidas de realizar quaisquer campanhas agressivas de marketing, ofertas comerciais, propostas, anúncios, diretamente ou por meio de intermediários, pessoas físicas ou jurídicas, em benefício do programa Auxílio Brasil a beneficiários específicos para operar serviços de crédito consignado ou qualquer tipo de atividades destinadas a persuadir os beneficiários a celebrar contratos de empréstimo pessoal.”

Além disso, o banco não pode cobrar do beneficiário quaisquer taxas adicionais. Os juros são fixados em 3,5% ao mês. Os interessados ​​nessa abordagem podem comprometer até 40% dos benefícios do Auxílio Brasil.

Regras do consignado do Auxílio Brasil

O valor máximo declarado é de 24 parcelas e a taxa de juros mensal não pode ultrapassar 3,5%. Como as parcelas são pagas diretamente do valor do Auxílio Brasil, o banco pode garantir o pagamento em dia. Como o valor considerado é de 400 reais, os 600 reais são válidos até dezembro e o parcelamento máximo é de cerca de 160 reais.

Além disso, alguns bancos aguardam a resolução para confirmar se vão operar crédito ou falir. A seguir, o artigo 15 e seus principais pontos.

“Art. 15. Nas operações de empréstimos são definidos os seguintes critérios:

I – O número de prestações não poderá exceder a 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e sucessivas;

II – a taxa de juros não poderá ser superior a três por cento e cinco décimos (3,5%) ao mês;

III – O desconto das parcelas ocorrerá mensal e sucessivamente, observado o prazo contratado;

IV – É obrigatória a informação da taxa de juros aplicada, devendo expressar o custo efetivo do empréstimo;

V – É vedada a cobrança da Taxa de Abertura de Crédito – TAC, e quaisquer outras taxas administrativas; e

VI – É vedado o estabelecimento de prazo de carência para o início do pagamento das parcelas.”