Erupção Solar Desvia da Terra
Erupção Solar Está Desviando da Terra, Mas Foi Por Pouco
O aviso sobre a tempestade geomagnética foi cancelado, pois indica que a erupção solar programada para atingir a Terra em 2 de janeiro não está mais seguindo diretamente para nós ou está se deslocando mais lentamente do que inicialmente previsto.
Desvio da Terra
Análises recentes apontam que a ejeção de massa coronal está se deslocando de maneira a não estar mais diretamente em rota em direção à Terra, como informado pelo SpaceWeather. Essa alteração na trajetória afasta a ameaça iminente de uma tempestade geomagnética forte a severa.
Caso a Terra estivesse na trajetória direta, estaríamos sujeitos a impactos significativos nas comunicações e na infraestrutura de energia. Os cientistas manterão vigilância constante sobre a situação, embora, por ora, não existam indícios de que a Terra enfrentará os efeitos adversos inicialmente temidos.
Erupção Solar
Erupções solares são liberações de radiação eletromagnética do Sol, podendo persistir por períodos que variam de minutos a horas. Esses eventos são categorizados em cinco níveis de intensidade, cada um designado por letras diferentes.
As categorias seguem as classes B, C, M e X, de acordo com a NASA. Essa classificação opera de maneira análoga à escala Richter para terremotos, onde cada letra indica um aumento de dez vezes na liberação de energia.
No domingo, 31 de dezembro de 2023, ocorreu uma explosão solar de classe X na superfície do Sol às 18h55, horário de Brasília. Essa explosão representa a mais intensa observada durante o atual ciclo solar (ciclo solar 25), iniciado em dezembro de 2019.
Além disso, é a maior registrada desde 10 de setembro de 2017, conforme informações do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.
Tempestades Magnéticas
O componente destinado à Terra dessa ejeção de massa coronal poderia desencadear uma tempestade geomagnética de magnitude menor, categorizada como “G1”. Essas tempestades têm o potencial de causar perturbações suaves nas redes elétricas e impactos menores nas operações de satélites.
Adicionalmente, tempestades geomagnéticas classificadas como G1 podem resultar em auroras impressionantes, apresentando espetáculos de luz visíveis na Terra, especialmente em latitudes mais elevadas.
A origem da explosão foi uma região ativa do sol designada como NOAA 3536, que corresponde a um grupo de manchas solares denominado NOAA 3514. Essa região já havia produzido uma poderosa explosão solar de classe X2.8 em 14 de dezembro.