Minha Casa Minha Vida 2023 traz mudanças no financiamento
O programa habitacional Minha Casa Minha Vida, que passou por uma reformulação, foi relançado no primeiro trimestre de 2023. As mudanças incluem novas regras de financiamento que podem ser benéficas para quem busca adquirir a casa própria.
No entanto, algumas das alterações ainda precisam ser avaliadas pelo Congresso Nacional nos próximos meses, como o valor máximo do financiamento e as regras para a compra de imóveis usados.
Faixas de renda e atendimento
O programa atende famílias de diferentes faixas de renda, divididas em faixas urbana e rural. Na faixa urbana, as famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640 estão na Faixa 1.
Já a Faixa 2 abrange famílias com renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil, enquanto a Faixa 3 engloba aquelas com renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.
Para famílias residentes em áreas rurais, as faixas de renda são diferentes, sendo divididas da seguinte forma:
- Faixa Rural 1 inclui famílias com renda bruta familiar anual de até R$ 31.680;
- Faixa Rural 2 abrange famílias com renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;
- Faixa Rural 3 inclui aquelas com renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.
Valor do financiamento
Com as novas regras, a ampliação do valor máximo do financiamento pode atrair novos compradores e facilitar a aquisição de imóveis usados, o que pode ser uma boa oportunidade para aqueles que desejam comprar uma casa própria. No entanto, é importante estar atento às possíveis mudanças que ainda precisam ser avaliadas pelo Congresso Nacional.
Beneficiários do programa
O governo divulgou que metade das unidades do programa Minha Casa, Minha Vida serão reservadas para famílias da Faixa 1 e incluirá pessoas em situação de rua como possíveis beneficiárias. Além disso, os contratos e registros das moradias serão preferencialmente em nome das mulheres.