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Pensão por Morte: Confira as Atualizações nos Valores e Duração

Pensão por Morte

A pensão por morte é um benefício previdenciário concedido pelo INSS aos dependentes de um trabalhador falecido, seja por óbito declarado judicialmente ou em casos de desaparecimento.

Esta abrange tanto aqueles que já eram aposentados quanto os que ainda não tinham se aposentado.

Entretanto, a partir do ano de 2023, devido à Reforma da Previdência, ocorreram alterações significativas na duração e no valor deste benefício.

 Pensão por Morte

Quem Tem Direito à Pensão por Morte?

Os beneficiários incluem o cônjuge, companheiro(a) em união estável, filhos não emancipados e menores de 21 anos, ou filhos de qualquer idade que sejam inválidos, tenham deficiência mental, intelectual ou grave.

A dependência econômica do cônjuge, companheiro(a) e filhos é presumida, não necessitando de comprovação.

Para enteados e menores sob a tutela do falecido, equiparam-se como filhos mediante declaração de óbito, desde que seja comprovada a dependência econômica.

O cônjuge divorciado ou separado judicialmente que recebia pensão alimentícia também tem direito à pensão por morte.

Redução no Valor da Pensão por Morte

Infelizmente, após a Reforma da Previdência em novembro de 2019, a regra de cálculo da pensão por morte foi alterada, resultando em uma redução no valor.

Antes dessa data, o valor correspondia a 100% do benefício do falecido, ou 100% da aposentadoria por invalidez, caso o falecido ainda contribuísse para o INSS.

Atualmente, a pensão funciona com uma cota familiar de 50% do benefício, acrescida de 10% para cada dependente até atingir 100%. Por exemplo, em caso de falecimento com esposa e filho, a pensão será de 70% do benefício.

Entretanto, ao completar 21 anos, o filho perde sua cota de 10%, e a pensão por morte reduz para 60%.

Duração da Pensão por Morte

A duração da pensão por morte deixou de ser vitalícia para todos os casos. A observação da idade do cônjuge e o tempo de união e contribuição do segurado tornam-se cruciais.

  • União com menos de dois anos ou segurado com menos de 18 meses de contribuição: duração de 4 meses.
  • Contribuições superiores a 18 meses e mais de dois anos de união têm as seguintes durações:
    • Menos de 21 anos: 3 anos
    • Entre 22 e 27 anos: 6 anos
    • Entre 28 e 30 anos: 10 anos
    • Entre 31 e 41 anos: 15 anos
    • Entre 42 e 44 anos: 20 anos
    • A partir de 45 anos: Vitalícia

Portanto, a pensão por morte será vitalícia somente se o dependente do falecido tiver pelo menos 45 anos na hora do óbito.

Documentos Necessários para a Concessão da Pensão por Morte

Dentre os documentos requeridos, destacam-se a certidão de óbito, documento que comprove morte presumida, comunicação de acidente de trabalho (se aplicável), e documentos que atestem a dependência econômica.

Como Requerer a Pensão por Morte no INSS?

O requerimento pode ser feito online, via portal MEU INSS ou pelo telefone 135. O processo inclui acessar o portal, selecionar “Agendamentos/Solicitações,” escolher “Novo Requerimento,” buscar “pensão” na barra de pesquisa, preencher os dados necessários e conferir ou alterar informações de contato.

Ao requerer a pensão por morte, é crucial garantir que todos os requisitos estejam atendidos e que os documentos necessários sejam apresentados.

Esteja ciente das mudanças e busque a orientação adequada para garantir seus direitos previdenciários.

A Importância da Atualização da Base de Cálculo

Ao considerar a base de cálculo atualizada para a pensão por morte, é essencial compreender que agora são levados em conta não apenas o salário do segurado falecido, mas também outros elementos relevantes.

Isso inclui, por exemplo, benefícios adicionais que o segurado poderia ter direito, como gratificações e adicionais, proporcionando uma visão mais completa da contribuição previdenciária do indivíduo.

Detalhes sobre as Escalas Progressivas

As escalas progressivas implementadas para o cálculo do valor da pensão por morte visam assegurar que os benefícios sejam distribuídos de maneira mais justa e equitativa.

Entender como essas escalas são estruturadas é fundamental para os beneficiários, pois influenciam diretamente a quantia que será recebida.

As mudanças visam atender a uma abordagem mais justa, levando em consideração diferentes realidades econômicas e sociais.

Fatores de Revisão na Duração do Benefício

Na revisão dos critérios de duração da pensão por morte, destaca-se a importância de fatores como a idade do beneficiário e seu tempo de contribuição.

Essa abordagem mais personalizada busca reconhecer as necessidades individuais, garantindo que o benefício atenda de maneira adequada às particularidades de cada caso.

Isso significa que, em alguns casos, a duração pode ser estendida para garantir uma cobertura mais efetiva.

Exceções e Prorrogações: Entendendo as Possibilidades

Além disso, é crucial explorar em detalhes as situações excepcionais em que a duração da pensão por morte pode ser prorrogada. Isso pode incluir casos específicos, como a presença de dependentes com necessidades especiais ou situações que demandem uma atenção diferenciada.

Ter clareza sobre essas exceções proporciona uma visão mais holística das possibilidades e condições que podem influenciar a extensão do benefício.

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A Recomendação de Consulta Profissional

Dada a complexidade dessas mudanças, é altamente recomendável que os beneficiários busquem a orientação de profissionais especializados em previdência social.

Esses especialistas podem fornecer uma análise personalizada, considerando as nuances individuais de cada caso e orientando os beneficiários nas melhores decisões a serem tomadas diante das alterações recentes.

Em conclusão, este artigo busca não apenas informar sobre as mudanças na pensão por morte, mas também ressaltar a importância de uma compreensão aprofundada e da busca por orientação especializada para tomar decisões informadas e estratégicas em relação a esse benefício previdenciário.

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