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Sistema do INSS sofre falhas

Vários segurados do INSS sofreram com falhas no sistema do instituto nos últimos dias. Ou seja, uma vez que a plataforma acabou rejeitando os pedidos de auxílio-doença.

Assim, segundo eles, uma falha relacionada ao cruzamento de dados do Sistema de Administração do Benefício por Invalidez (Sabi) e do Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis) pode ter resultado no direito de negar os pedidos de benefícios dos beneficiários.

Especialistas falam sobre as falhas no sistema do INSS

Francisco Cardoso, vice-presidente da Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (ANMP), falou recentemente sobre o assunto.

Segundo o especialista, o programa do Instituto interpreta o trabalhador comum como desempregado. Isso faz com que o pedido seja rejeitado administrativamente.

Consequentemente, o sistema não reconhece todas as contribuições feitas pelo empregado. Portanto, isso resulta em um valor inferior ao que o segurado teria direito, mesmo que o sinistro fosse justificado.

“Estimamos que um quarto dos benefícios que deveriam ser concedidos sofre algum tipo de bloqueio. O sistema está desatualizado há 15 anos. Tentaram implementar outro, mas não deu certo”, relata o vice-presidente da ANMP.

Além disso, Cardoso acrescenta que a digitalização dos serviços do INSS tornou o processo de contestação das decisões previdenciárias mais difícil e demorado.

O que acontecerá agora?

Segundo o vice-presidente da ANMP, os cidadãos que se sentirem prejudicados podem interpor recurso pela internet ou pelo aplicativo Meu INSS. Outra opção é entrar com uma ação exigindo que a agência examine de forma independente os dados integrados ao Sabi.

Além disso, na última quarta-feira, 12 de janeiro, a ANMP encaminhou ofício ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, constatando a instabilidade.

Em resposta, o INSS informou que havia identificado um problema no uso do Dataprev para conceder automaticamente benefícios por incapacidade. Além disso, a agência corrige erros sem prejudicar os segurados.

O INSS afirmou ainda que “a situação foi pontual e pouco depois de ser informada, entre 8 e 9 de Janeiro, 6173 processos foram reconsiderados nas consultas do CNIS”.

Entenda quais são os problemas

Entre os problemas identificados na falta de dados do Sabi e do Cnis, a Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais identificou em documento ao Ministério do Trabalho e Previdência Social uma dificuldade em caracterizar o tipo de benefício.

Portanto, após a instabilidade, os especialistas não souberam especificar se os benefícios aos trabalhadores eram decorrentes de incapacidade ocupacional, morbidade por determinadas atividades no trabalho ou por acidentes sofridos.

Todos esses dados são muito importantes para o benefício. Ou seja, conforme o caso, os trabalhadores têm até direito a um ano de estabilidade, ou outra cobertura trabalhista e/ou previdenciária.

Além disso, alguns médicos relatam que não conseguem incluir a Classificação Internacional de Doenças (CID).

Como contestar no INSS?

Caso os benefícios sejam negados indevidamente, a primeira providência a ser tomada é entrar em contato com a Central de Atendimento do INSS pelo telefone 135.

Como tal, os trabalhadores serão obrigados a “reabrir para pós-compensação profissional”. Nesses casos, é necessário que o trabalhador envie alguns documentos ao INSS.

Outra opção é passar pelo processo de análise do pedido de recurso administrativo pelo aplicativo Meu INSS. No entanto, pode levar de três a seis meses para que os pedidos sejam analisados ​​pelo INSS.

Tentar várias soluções administrativamente, ou seja, diretamente com o INSS, será importante em casos de litígio. Nesse sentido, é importante tentar vários meios de modificação no instituto.

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