Visão de Investidor

Houve milhares de relatos de bloqueios no pagamento do Auxilio Brasil nos últimos meses. Os motivos variam, embora estejam muito relacionados a fatores cadastrais que podem ser regulados por meio do Cadastro Único (CadÚnico).

Vários outros relatos de beneficiários seguiram a identificação do Auxílio Brasil sendo bloqueado no momento do recall. Os atingidos relataram que tentaram buscar ajuda pessoalmente ou por telefone no CRAS, mas não obtiveram resposta.

Em alguns casos, a ajuda ao Brasil já está suspensa há mais de seis meses. Por outro lado, especialistas apontam três fatores fundamentais para esse cenário caótico.

A primeira é um modelo de programa que estimula a separação das famílias para receber os benefícios, sobrecarregando o sistema.

O segundo fator é a mudança drástica do Bolsa Família para o Auxílio Brasil e, por fim, a sobrecarga burocrática em que estão atolados os agentes do CadÚnico. Agora, bloqueios desenfreados ameaçam o pagamento da última parcela de R$ 600 na véspera de Natal.

A quem o Auxílio Brasil é direcionado?

Famílias brasileiras vulneráveis ​​que estejam à beira da extrema pobreza e pobreza, apresentando renda mensal familiar per capita na faixa de R$ 105 a R$ 210, podem receber um substituto do Bolsa Família.

Existem três possibilidades de recebimento do programa de transferências de renda:

• Se já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente;
• Se está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva;
• Se não está no CadÚnico, é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber.

É importante lembrar que uma família deve consistir em um dos seguintes componentes:

• Crianças;
• Gestantes;
• Mães que ainda estão em processo de amamentação;
• Adolescentes;
• Jovens entre 0 a 21 anos incompletos.