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Beneficiários do Auxílio Brasil precisam se inscrever no Bolsa Família? Veja como vai funcionar a transição

Desde que o Bolsa Família foi aprovado pela Assembleia Nacional, os atuais beneficiários do Auxílio Brasil se preocupam com seu futuro social e financeiro. Agora, alternar entre os programas é apenas uma questão de momentos.

Atualmente, o Auxílio Brasil atende cerca de 21 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social. Essas pessoas questionaram a possibilidade de uma migração automática para o Bolsa Família, como aconteceu quando o atual programa foi lançado.

A partir de novembro de 2021, o Auxílio Brasil substitui o Bolsa Família após 18 anos de funcionamento. Considerando que o governo de Jair Bolsonaro ainda está estudando como a transferência de renda corrente é registrada e incluída, sua equipe apenas redirecionou automaticamente os beneficiários do antigo esquema.

Então, quando o Auxílio Brasil começou, ele atendia as 14,6 milhões de famílias vulneráveis ​​já cobertas pelo Bolsa Família. Até o momento, o futuro governo Lula não deu detalhes sobre a adesão à nova modalidade do programa.

O CAdÚnico deve servir de porta de entrada para o Bolsa Família em 2023. Quem ainda não faz parte do sistema deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo e esperar cumprir as regras de elegibilidade do programa antes de re liberado.

Como ser incluído no Bolsa Família em 2023?

O CadÚnico é um banco de dados que coleta informações sobre a população de baixa renda no Brasil e já está disponível em formato digital por meio de um site ou aplicativo. Para ser incluído no Bolsa Família em 2023, é necessário se cadastrar no sistema com dados atualizados e ativos.

A família que deseja se cadastrar no CadÚnico deve apresentar renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, R$ 606,00, ou três salários mínimos como renda familiar, R$ 3.636,00.

Caso o grupo familiar reúna as condições exigidas, basta procurar o Centro de Assistência Social (CRAS) mais próximo, localizado no município onde você mora. Vale ressaltar que é bastante comum ter mais de uma unidade em uma cidade para melhor atender cada região.

Para se inscrever no CadÚnico é preciso:

  • Solicite ao responsável pela família que responda às questões cadastrais. Esta pessoa deve ser um membro da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos de idade.
  • Para o responsável pela família, de preferência uma mulher, é necessário o CPF ou Título de Eleitor.
  • Exceção: Para famílias indígenas e quilombolas, poderá ser fornecido qualquer um dos seguintes documentos. Não precisa ser CPF ou título de eleitor.

Além disso, é necessário apresentar pelo menos um dos seguintes documentos de todos os membros da família:

  1. Certidão de Nascimento;
  2. Certidão de Casamento;
  3. CPF;
  4. Carteira de Identidade (RG);
  5. Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
  6. Carteira de Trabalho;
  7. Título de Eleitor;
  8. Comprovante de residência atual.